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09-12-2004

Capelas, Igrejas e Museu apoiadas pelo Estado


Bairrada

O secretário de Estado da Administração Local, José Cesário, anunciou, na última sexta-feira, na Bairrada, durante a assinatura de protocolos de financiamento de equipamentos urbanos de uso colectivo, que, durante 2005, centenas de obras de Norte a Sul do país vão ser apoiadas ao abrigo do sub-programa 2.

CANDIDATURAS

As candidaturas agora homologadas representam um investimento elegível de 271.460,00 euros, e uma comparticipação de 140.780,00 euros, repartido da seguinte forma: - restauro da Capela Seiscentista e Casa Mortuária da freguesia de Antes, no concelho da Mealhada, 32.200,00 euros; Fábrica da Igreja Paroquial de Avelãs de Cima, concelho de Anadia, 41.580,00 euros para restauro da Igreja Matriz da Paróquia de Avelãs de Cima; Fábrica da Igreja da freguesia de Barrô, obteve a comparticipação de 17.000,00 euros para restauro da Igreja Paroquial da freguesia de Barro, e ainda no concelho aguedense, o Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda” recebeu 50.000,00 euros para adaptação da Casa Solarenga a Museu.

As assinaturas foram realizadas nas sedes da instituição promotora da candidatura e contou com a presença dos autarcas locais, em cada um dos concelhos, do representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, do Deputado José Manuel Ribeiro e do Governador Civil, José Manuel Leão, que acompanhou o secretário de Estado da Administração Local na deslocação que efectuou ao distrito.

Está previsto ainda durante o mês de Dezembro a aprovação de protocolos que envolvem 15 Associações de outros nove concelhos do distrito.

São protocolos para comparticipação de equipamentos urbanos de utilização colectiva ao abrigo do despacho do Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, que prevê candidaturas ao designado Sub-Programa 2 com orçamento igual ou inferior a cem mil euros.

“COISAS QUE NOS DIZEM MUITO”

Em Antes, Mealhada, o secretário de Estado recordou que o Estado passa a ser parceiro das obras que apoia, justificando que “há em Lisboa pessoas que não atribuem importância a uma capela ou a uma igreja. Sabemos, no entanto, que em cada terra existem coisas que nos dizem muito”. Por isso, “é necessário conhecer a realidade das terras e das pessoas”.

Já o presidente da Junta de Freguesia fez questão em afirmar que pela primeira vez a sua freguesia - composta por gente humilde e trabalhadora - recebeu a visita de um governante.

“Com a assinatura deste protocolo torna-se possível, e é um grande incentivo, para que as obras de recuperação da capela Seiscentista se iniciem”.

O autarca explicou ainda que é intenção da Junta de Freguesia incluir uma verba para a construção de um anexo à capela e um salão, assim como vai ser construída uma morgue.

Por seu lado, Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, afirmou que o executivo camarário já inscreveu uma verba no Orçamento de 2005 para que a junta conclua o restauro da obra.

IGREJAS DEGRADADAS

Entretnato, em Avelãs de Cima, o presidente da Câmara Municipal de Anadia, Litério Marques, disse “não querer deixar os créditos por mãos alheias” e, mesmo antes da assinatura do protocolo, ofertou à comissão da Igreja 25 mil euros.

Mas o pároco local, Manuel Dinis, fez questão de informar os paroquianos presentes, e não só, que a situação da paróquia é bastante difícil.

“A igreja está bastante degrada. Este protocolo vai-nos dar uma significativa ajuda nos nossos humildes recursos”.

Em Barrô, antes da assinatura do protocolo, a comitiva teve a oportunidade de visitar a igreja, antes da assinatura do protocolo.

Abílio Morgado, pároco da aldeia, explicou que toda a igreja está necessitada de obras, sublinhando que é uma valiosa peça do património de todos nós.

Por seu lado, Nair Barreto, presidente da câmara de Águeda, em exercício, começou por caracterizar a freguesia de Barro, fazendo uma alusão às obras dos arquitectos Siza Vieira e Tomás Taveira que “são um bom cartão de identidade que merece uma visita”.

A autarca explicou a importância da existência das Comissões Fabriqueiras na manutenção do património religioso, caso contrários “muitas das obras de arte já tinham desaparecido”.

“Barrô tem um sentimento de proteger o que é seu e uma grande capacidade de se organizar em associação”, reforçou Nair Barreto.

MUSEU DO TRAJE

Ainda em Águeda, o Cancioneiro Típico de Águeda recebeu, na sua sede, o maior apoio - 50 mil euros - para a conclusão da obra do seu Museu que vai reunir todo o espólio deste grupo folclórico.

O presidente desta colectividade, Celestino Almeida, disse, antes da assinatura do protocolo, que este apoio é apenas uma parte dos 250 mil euros que estão a investir numa obra que dignificará toda a região aguedense.

“O museu terá peças genuínas, algumas datadas de 1850, que nem o Museu Nacional do Traje tem. São peças recolhidas ao longo dos 46 anos de existência do Cancioneiro. O nosso espólio é uma mostra importante na etnografia da região”.

Celestino Almeida frisou ainda que “este é um grande passo, pois ao fim de 46 anos, o Cancioneiro está a lutar pelas suas próprias instalações”.

Nair Barreto acrescentou ainda que “o Cancioneiro é o grupo folclórico mais importante do concelho de Águeda. É o nosso embaixador pelo país fora e pelo estrangeiro”.

Pedro Fontes das Costa
pedro@jb.pt


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